quarta-feira, 11 de maio de 2011

Pão Diario - 12 de maio de 2011


CRISE

Porque, quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem jurasse, jurou por si mesmo, Dizendo: Certamente, abençoando te abençoarei, e multiplicando te multiplicarei. E assim, esperando com paciência, alcançou a promessa. Porque os homens certamente juram por alguém superior a eles, e o juramento para confirmação é, para eles, o fim de toda a contenda.

Por isso, querendo Deus mostrar mais abundantemente a imutabilidade do seu conselho aos herdeiros da promessa, se interpôs com juramento; Para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta;

A qual temos como âncora da alma, segura e firme, e que penetra até ao interior do véu, Onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque. (Hebreus 6:13-20)

A mais conhecida crise econômica da historia moderna ocorreu de 1929 a 1933, quando esforços e economias de vidas inteiras sumiram bolhas de sabão. As pessoas entraram em pânico ao se ver repentinamente na miséria e alguns até se suicidaram.

Quanto ou o que cada um precisaria perder para não ter mais nenhuma esperança? Pensar nisto me fez revisitar meu valores e repensar quais seriam meus tesouros mais queridos.

Na verdade, nossos tesouros podem variar muito: bens materiais, saúde, pessoas amadas, beleza, juventude, e o que mais?

O maior tesouro de cada um é aquilo sem o qual não vale mais a pena viver.

O ser humano sempre vai para onde seu coração já foi antes e, conforme Mateus 6:21, onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração. Ora, se toda minha confiança estiver em determinado bem, quando ele se for levará junto minha mente (chamada na bíblia de coração), e lá irei eu atrás dele, janela abaixo. Então, o que “segura a barra” quando tudo desaba?

Navios dependem da ancora, que ali está principalmente para a hora de tempestade, quando fixa a embarcação e impede que ela seja destruída. Aqueles que optaram pelo suicídio depois da crise de 1929 fizeram isso porque perderam a esperança que era a ancora de sua alma. No texto de hoje o escritor fala desta ancora, uma habitação para o coração que, firmada além do horizonte visível das circunstancias, faz toda a diferença.

Que esperança é essa? Veja o contexto: as promessas de Deus.

Ser cristão não é “seguir uma religião” e tentar obedecer a um punhado de regras de “não pode”, tentando agradar a divindade para ver se consegue um lugarzinho melhor no céu, ou quem sabe uma “mãozinha” divina nos afazeres daqui. Seguir Jesus Cristo é exatamente aprender a viver neste mundo usufruindo as circunstancias sem delas depender, porque o coração está mais alem, firmado nas promessas de Jesus Cristo.

A qual temos como âncora da alma, segura e firme (Hebreus 6;19a)

AS PROMESSAS DE DEUS SÃO UMA ANCORA

QUE NOS SEGURA NAS TEMPESTADES DA VIDA

Mensagem Extraida do Livro Pão Diário

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