quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Pão Diário - 17 de Fevereiro de 2011


“EU” AMO!

Quando também fizerdes a colheita da vossa terra, o canto do teu campo não segarás totalmente, nem as espigas caídas colherás da tua sega. Semelhantemente não rabiscarás a tua vinha, nem colherás os bagos caídos da tua vinha; deixá-los-ás ao pobre e ao estrangeiro. Eu sou o SENHOR vosso Deus. Não furtareis, nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um com o seu próximo; Nem jurareis falso pelo meu nome, pois profanarás o nome do teu Deus. Eu sou o SENHOR. Não oprimirás o teu próximo, nem o roubarás; a paga do diarista não ficará contigo até pela manhã. Não amaldiçoarás ao surdo, nem porás tropeço diante do cego; mas temerás o teu Deus. Eu sou o SENHOR. Não farás injustiça no juízo; não respeitarás o pobre, nem honrarás o poderoso; com justiça julgarás o teu próximo. Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo; não te porás contra o sangue do teu próximo. Eu sou o SENHOR. Não odiarás a teu irmão no teu coração; não deixarás de repreender o teu próximo, e por causa dele não sofrerás pecado. Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR. Guardarás os meus estatutos; não permitirás que se ajuntem misturadamente os teus animais de diferentes espécies; no teu campo não semearás sementes diversas, e não vestirás roupa de diversos estofos misturados. (Levitico 19:9-18)

O amor é um mandamento antigo. Como lemos no texto de hoje, no livro de Levitico Deus dá ao seu povo algumas instruções com a intenção de preservar a vida alheia. Mas a base para o cumprimento desses mandamentos é o amor. A propósito, é o mesmo texto que encontramos no versículo em destaque. O amor sempre foi e será o motivo e o meio para cumprir qualquer mandamento de Deus. Mas por que o amor teve de ser ordenado, se todos nós queremos ser amados? Porque este é o problema: nós desejamos ser amados, mas não estamos dispostos a amar. Deus deixou o amor como um mandamento porque nem sempre amar é a nossa primeira opção. Infelizmente até mesmo para com aqueles que declaramos amar!

Acho muito interessante a parte “como a ti mesmo”. Ou seja, devemos amar ao outro como a nós nos amamos. Mesmo que eu não goste de algumas coisas em mim, não é tão difícil amar a mim mesmo. Complicado é demonstrar amor por um desconhecido. Alias, geralmente o que mais acontece é o “eu” prevalecer: eu me amo, eu preciso fazer a minha vontade, eu tenho as minhas necessidades. Olhamos tanto para o que nos falta que esquecemos de olhar para aquilo que os outros precisam. Gosto de pensar que é por isso que Deus elaborou este mandamento desta forma. Da mesma maneira como eu penso em minhas necessidades, devo pensar nas necessidades dos outros. Assim como eu gosto de ser respeitado, devo tratar os outros com dignidade. Assim como “eu” gosto de ser amado, devo aprender a amar o meu próximo.

Deus se preocupa com todos nós e por isso nos ensinou o amor mútuo, para que cuidemos uns dos outros. Jesus Cristo deixou um novo mandamento: devemos amar uns aos outros como Ele nos amou (Joao 13:34) Mas o amor não é um mandamento antigo?? SIM, mas em Jesus Cristo tudo se fez novo, inclusive na maneira de amar. Agora, Jesus é o modelo de amor que se entrega ao outro sem esperar nada em troca.

E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo. (Lucas 10:27)

Deus, eu mesmo e o meu próximo formam o tripé que

mantem o amor firme em posição.

Mensagem extraída do Livro Pão Diario

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