sábado, 12 de março de 2011

Pão Diário - 11 de Março de 2011


EU! EU!

Portanto, lembrai-vos de que vós noutro tempo éreis gentios na carne, e chamados incircuncisão pelos que na carne se chamam circuncisão feita pela mão dos homens;

Que naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo. Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, E pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades. E, vindo, ele evangelizou a paz, a vós que estáveis longe, e aos que estavam perto; Porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito. Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus; Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor. No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito. (Efésios 2:11-22)

Fala-se muito hoje em pós-modernismo, um modo de vida que gira principalmente em torno do individuo. A idéia é cada um viver do jeito que gosta; interferir na vida do outro ofende ou “invade a privacidade”, até se obter o contrario da intenção: de tanto levar em conta as demandas do outro, precisamos renunciar às nossas próprias, e aí todos acabam insatisfeitos e se combatendo. O resultado, péssimo, chama-se isolamento ou solidão. Cada vez mais pessoas vivem sozinhas, há uma forte tendência de desmanche das famílias e, de tanto sermos “respeitados”, acabamos abandonados. Felizmente, porem, existe uma excelente alternativa: a comunhão ou fraternidade cristã. Não sei se você participa da vida de alguma igreja, mas em principio é ali que está o espaço para a solução. A palavra “igreja” não ajuda muito para entender como isso funciona, ela vem carregada de uma porção de noções que não têm nada a ver com o que nos interessa. Prefiro por isso um outro nome: COMUNIDADE.

Diferentemente de uma associação ou de um clube, que reúne gente com interesses comuns, uma comunidade cristã une pessoas apenas por meio do amor que o próprio Deus planta nelas quando lhe entregam o comando da sua vida. Ela preserva todos os diferentes jeitos e a privacidade dos seus membros, mas não os deixa isolados: em vez de só tentar não incomodar o outro, trata de fazer-lhe bem. Pode-se assim corrigir ou ajudar alguém sem ofender sua dignidade, porque todos sabem que o motivo é o amor de Deus, que se expressa em qualidades como humildade, gentileza e disposição de sacrifício em beneficio alheio.

Se você não conhece a experiência de uma comunhão desse tipo, desejo-lhe muito que a encontre. Asseguro por experiência própria que não se trata só de um belo sonho, mas de sólida realidade. Vale a pena procurá-la e descobrir como se pode viver muito mais contente neste mundo pós-moderno tão frio e solitário.

E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição. (Colossenses 3:14)

JUNTO COM A PALAVRA DE DEUS E A ORAÇÃO,

A COMUNIDADE FORMA O TRIPÉ QUE SUSTENTA A VIDA ESPIRITUAL

Mensagem Extraida do Livro Pão Diário

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